07-11-2010 - um dia em Milão

Capital da região da Lombardia, Milão é, desde a Idade Média, um grande centro comercial, industrial e financeiro a nível europeu. É o centro económico do país, tendo cerca de 4,5 milhões de habitantes.
De origem céltica, foi conquistada pelos romanos em 222 a.C.. Tinha a designação de Mediolanum e foi a capital do império do ocidente entre 305 e 402. O Édito de Milão, de Constantino, em 313 assegurou a liberdade religiosa no império. As invasões hunas, góticas e lombardas nos séculos V e VI arruinaram a cidade. Comuna independente no século XII e XIII, tornou-se a capital do ducado de Milão em 1395 sob domínio da família Sforza. Passou para domínio espanhol em 1540 e austríaco em 1713. Napoleão tornou-a capital da República Cisalpina em 1797 e do Reino de Itália de 1805 a 1814. Voltou ao domínio austríaco de 1815 a 1859, quando se uniu ao Reino da Sardenha.
Os monumentos de maior interesse são as igrejas romanas de Santo Ambrósio e Santa Maria delle Grazie, a magnífica catedral gótica- o Duomo, o Palácio dos Sforza (obra de Leonardo da Vinci e de Bramante), o teatro de ópera Scala e a as galerias Vittorio Emanuele (1865-1867), estas ultimas, são o motivo da minha primeira “vista”.
Estas galerias situam-se na região da Piazza del Duomo, a zona norte de Milão, e ganharam o nome do primeiro rei da Itália Unida, Vittorio Emanuele II. Giuseppe Mengoni foi o senhor responsável pela sua construção, que demorou 12 anos, e foi terminada em 1877. As ruas da galeria são cobertas por vidro em arco e ferro, um design muito comum no sec. XIX no que diz respeito a grandes superfícies comerciais.
Agora, 130 anos depois da sua abertura, esta galeria inclui as lojas mais famosas do mundo, restaurantes, livrarias, parques e hotéis, oferecendo aos visitantes tudo o que existe com mais luxo (e mais caro) em Milão.

O Teatro alla Scala (ou La Scala) é uma das mais famosas casas de ópera do Mundo. Foi construído por determinação da imperatriz Maria Teresa da Áustria, para substituir o Teatro régio Ducale, destruído por um incêndio em 1776, devendo o seu nome à Igreja Santa Maria alla Scala, que antes se erguia no local.
Obra do arquitecto neoclássico Giuseppe Piermarini, foi inaugurado em 3 de Agosto de 1778 com a ópera de Antonio Salieri: L’Europa riconosciuta com libreto de Mattia Verazi.

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