A Abadia de Fontfroide, fica isolada num vale do maciço de Corbières, e é uma das maiores abadias cistercienses de França cujos edifícios, são herança dum passado monástico virado para a oração e o trabalho. Os monges da Abadia tiveram igualmente um importante papel na luta contra os catares, representando a ortodoxia contra a heresia. Actualmente já não resta a vida monástica, apenas os edifícios magnificamente bem conservados cujas paredes ainda vibram com as numerosas manifestações que aí se desenrolam.
Em 1901 a comunidade religiosa de Fontfroide exila-se em Espanha, no mesmo dia (1 Julho) que entra em vigor a lei sobre as congregações religiosas, que estipula que nenhuma congregação religiosa se pode formar sem uma autorização dada por uma lei que determinará as condições do seu funcionamento, e será sujeita ao controle dos prefeitos. Votada ao abandono a Abadia será adquirida em 1908 por Gustave e Madeleine Fayet.
Artista coleccionador, proprietário vitivinícola Gustave Fayet (1865-1925), torna-se em 1908 proprietário da Abadia de Fontfroide onde inicia grandes restaurações e decorações. O seu trabalho de artista é importante e variado, indo da pintura a óleo à arte decorativa passando pela cerâmica, a aguarela ou ainda a ilustração de livros.
As vinhas, tal como as pedras da Abadia de Fontfroide, são testemunhos imutáveis da passagem dos séculos. Todos os dias de segunda a domingo, o sommelier da abadia mostra aconselha e oferece para degustação os vinhos de Fontfroide. Uma gama variada única que desperta os sentidos.
A Abadia tem instalações para acolhimento de eventos como reuniões de trabalho, congressos, seminários ou outras recepções, num local fora do comum onde a beleza arquitectural se alia ao conforto moderno.
A Abadia de Fontfroide oferece ainda ao visitante onde comer – o antigo estábulo é hoje o restaurante - "La Table de Fontfroide" e onde pernoitar, na casa da ponte.
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