10-12-2010 Passeio na Marinha Grande

O Museu do Vidro encontra-se instalado no Palácio Stephens, edifício de inspiração neoclássica, construído na segunda metade do século XVIII. Criado por decreto-lei em 1954, o espaço só abriu ao público a 13 de Dezembro de 1998, ano em que a cidade da Marinha Grande comemorou 250 anos de indústria vidreira. As atribuições do museu são a recolha, estudo, conservação, não só da cidade mas também de todo o país.
A exposição permanente está organizada em núcleos, segundo a função e técnica de fabrico e decoração das peças, e é constituída por peças provenientes de vários centros de fabrico nacionais, produzidas entre o século XVII e o século XX. Estão também expostas as principais ferramentas e máquinas utilizadas para a produção e decoração de vidro, tanto no espaço fabril como na pequena oficina doméstica.
Inaugurada a 30 de Novembro de 2001, a Biblioteca Municipal está situada em pleno centro da cidade da Marinha Grande e isntalada num espaço pertencente ao conjunto edificado da Fábrica Escola irmãos Stephens.
Ladeada pelo Museu do Vidro e pela Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG), o edifício ocupado pela Biblioteca Municipal passou por uma fase de obras de recuperação e adaptação, envolvendo uma parceria técnica e financeira repartida entre a autarquia e o ex. Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, actual Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas/ Ministério da Cultura.
 A Marinha Grande passou então a integrar a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, tendo recebido todo o espólio documental pertencente à Biblioteca Fixa da Fundação Calouste Gulbenkian existente na cidade e constitui-se como um pólo de acesso à cultura, à informação, à educação e ao lazer, de utilização livre e aberta a todos, sem qualquer tipo de discriminação.

10 -12 - 2010 Museu do Vidro: Arte de trabalhar ao maçarico

Pequenos animais em miniatura, colares etc são pequenas maravilhas que saem das mãos destes artesãos do vidro. No Museu do Vidro da Marinha Grande pode apreciar-se ao vivo a arte de trabalhar ao maçarico por artesão do vidro. Neste processo de trabalhar o vidro usa-se actualmente usa-se um maçarico a gás/ar ou gás/oxigénio para fundir e dar forma ao vidro.

Esta arte de trabalhar o vidro tornou-se largamente praticada em Murano no séc XIV. Primitivamente era feita usando lamparinas de azeite com o artista soprando ar para dentro da chama através de um tubo. Actualmente as principais aplicações são a bijutaria, miniaturas e vidro de laboratório.
O Vidro para trabalhar a maçarico é normalmente adquirido em forma de varetas e de tubos de vidro.

10-12-2010 Passeio pela Marinha Grande - São Pedro

A Indecolux realizou a sua 1ª Convenção no Hotel Mar e Sol em São Pedro de Moel, enquanto os colaboradores reuniam as familiares passeavam.......
São Pedro de Moel - O Farol do Penedo da Saudade - 
Este farol foi construído entre 1909 e 1912. Implanta-se numa esplanada rochosa com 55m de altitude e tem 55m de altura. A luz que projecta, produzida com lâmpadas de 3000 W alimentadas com um motor a óleo e orientada por duas potentes lentes, tem um alcance de cerca de 40 milhas.

10-11-2010 - Génova

Génova é uma cidade e comuna italiana da região da Ligúria, província de Génova, com cerca de 639.560 habitantes (900.000 na área metropolitana). Génova é um importante porto marítimo que rivaliza com a cidade francesa de Marselha na disputa pelo lugar de melhor porto do mar Mediterrâneo. e centro industrial cujo crescimento económico e internacionalização data dos séculos XII e XIV. É também capital da província de mesmo nome, e ocupa lugar de destaque no golfo de Génova.


No século XII, os genoveses alargaram o seu território e partiram para as cruzadas trazendo para a sua cidade ricos saques. Os mercadores genoveses enriqueceram bastante com o transporte de mercadorias do Médio Oriente como a seda, pedras preciosas e as especiarias muito apreciadas na Europa por esta altura, levando-os a estabelecer entrepostos comerciais em vários pontos do Mediterrâneo e do Mar Egeu até ao Mar Negro. O comércio era facilitado pelo bom relacionamento com o Império Bizantino; contudo, as proveitosas relações comerciais com esta parte do mundo trouxeram graves conflitos com a Republica de Veneza, a sua rival comercial com a qual a Republica de Génova se envolveu numa guerra em meados do século XIII, época em que o seu poderio tinha atingido maior amplitude. A partir de 1257, Génova, uma cidade governada por mercadores e banqueiros, aprendeu a lidar com reis e papas, envolvendo-se em conflitos que resultaram em divisões internas. Esta disputa pelo poder gerou grupos rivais que não se inibiram de pedir auxílio a forças externas. A desordem criada era tal que o próprio doge instituído em 1339 não a conseguiu superar. Contudo, e apesar deste contexto muito conturbado, a sua pujança manteve-se até 1381, depois da "guerra de Chioggia", quando foi decidida a paz de Torino. Depois deste momento Génova perdeu os territórios tirados aos Venezianos e começou o seu declínio militar. Porém o poder financeiro de Génova durou até a fim do século XVII, quando iniciou o seu lento declínio; o seu último reduto, a Córsega, foi cedido à França em 1768; no ano seguinte nasceu na Córsega Napoleão Bonaparte.

09-11-2010 - no Miradouro do telhado do Palazzo Rosso

09-11-2010 - os Museus da "Strada Nuova", via Garibaldi Génova

O cenário extraordinário da Via Garibaldi, nome actual da barroca e renascentista Strada Nuova, declarada pela Unesco como Património Mundial, oferece ao visitante um caminho museológico que liga três importantes palácios Genoveses: Palazzo Rosso, Palazzo Bianco e Palazzo Doria Tursi.
1 - PALAZZO ROSSO 


No Palazzo Rosso, uma edificação nobre decorado com frescos dos maiores pintores ligurianos do século XVI com mobiliáriode grande valor e uma colecção de quadros que compreende pinturas adquiridas durante mais de dois séculos pela família Brignole-Sale.


Entre os artistas cujos trabalhos são exibidos nas salas deste palácio genovês pode-se encontrar obras de Dürer, Veronese, Guercino, Strozzi, Grechetto, Van Dyck e muitos mais.

2 - PALAZZO BIANCO




No Palazzo Bianco pode-se admirar uma importante colecção de pinturas Europeias dos séc XVI ao século XVIII - junto de autênticas obras primas de autores italianos (Caravaggio, Veronese) flamengos (Hans Memling, Gerard David, Jean Provost, Rubens, Van Dyck) holandeses (Steen) franceses (Vouet, Lancret) espanhóis (Zurbaran, Murillo), destaca-se uma larga variedade de quadros Genoveses dos seculos XVI a XVIII (Gambiaso, Strozzi, Piola, Magnasco).


3 - PALAZZO TURSI

Construído no século dos Genoveses (séc XVI), o Palácio Doria Tursi alberga não só os gabinetes do Presidente da Câmara de Génova, mas também a extensão da Galeria do Palazzo Bianco. Nas suas salas monumentais pode-se admirar peças únicas como o violino construído por Guarnieri del Gesú (rival de Stradivarius) que pertenceu a Paganini, e uma exposição considerável de peças de arte decorativa, bem como uma coilecção de moedas, pesos e medidas oficiais da antiga República genovesa.